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Projeto WESE
O litoral atlântico oferece um vasto recurso de energia renovável marinha (ERM) que ainda está longe de ser explorado. Esses recursos incluem energia eólica, energia das ondas e marés. Existe um potencial industrial considerável para aumentar a diversidade de fontes de energia, reduzir as emissões de gases de efeito estufa e estimular e diversificar a economia das comunidades costeiras. O desenvolvimento da energia oceânica é um dos principais pilares da estratégia do chamado crescimento azul da UE.
À medida que o desenvolvimento tecnológico dos dispositivos cresce, é necessário acompanhar os seus efeitos no meio marinho que não são ainda bem conhecidos. Nesta nova indústria, e na energia das ondas em particular, existem interações entre dispositivos e organismos marinhos ou habitats que os reguladores e outras partes interessadas entendem como risco para o ambiente marinho. Este contexto apresenta desafios para o desenvolvimento do sector à escala comercial. Procedimentos de licencimento muito demorados, ligados à incerteza sobre os impactos ambientais do projeto, a necessidade de consultar várias partes interessadas e os potenciais conflitos com outros utilizadores do espaço marinho parecem ser os principais obstáculos ao licenciamento dos projetos de energia das ondas. Estes são considerados como barreiras não tecnológicas que podem impedir o desenvolvimento do sector na Europa e em Espanha e Portugal em particular, onde os processos de licenciamento se caracterizam por ser fragmentados e sequenciais. O objetivo do projeto WESE consiste pois em tentar compreender estas barreiras não tecnológicas através dos seguintes objetivos específicos:
À medida que o desenvolvimento tecnológico dos dispositivos cresce, é necessário acompanhar os seus efeitos no meio marinho que não são ainda bem conhecidos. Nesta nova indústria, e na energia das ondas em particular, existem interações entre dispositivos e organismos marinhos ou habitats que os reguladores e outras partes interessadas entendem como risco para o ambiente marinho. Este contexto apresenta desafios para o desenvolvimento do sector à escala comercial. Procedimentos de licencimento muito demorados, ligados à incerteza sobre os impactos ambientais do projeto, a necessidade de consultar várias partes interessadas e os potenciais conflitos com outros utilizadores do espaço marinho parecem ser os principais obstáculos ao licenciamento dos projetos de energia das ondas. Estes são considerados como barreiras não tecnológicas que podem impedir o desenvolvimento do sector na Europa e em Espanha e Portugal em particular, onde os processos de licenciamento se caracterizam por ser fragmentados e sequenciais. O objetivo do projeto WESE consiste pois em tentar compreender estas barreiras não tecnológicas através dos seguintes objetivos específicos:
- Desenvolvimento de monitorização ambiental em torno dos conversores de energia das ondas que operam no mar, para analisar, partilhar e melhorar o conhecimento dos impactos ambientais destas tecnologias e, consequentemente, um melhor conhecimento dos riscos reais;
- Melhorar as ferramentas de modelação existentes e contribuir para a compreensão geral das possíveis pressões e impactos cumulativos de futuras projetos de energia das ondas em larga escala;
- Desenvolvimento de guias para o planeamento dos projetos de energia das ondas e processo de licenciamento em Espanha e Portugal para melhor informar os decisores e gestores dos projetos sobre os riscos ambientais reais e reduzir a incerteza no processo de licenciamento, introduzindo uma abordagem baseada na análise de riscos;
- Desenvolvimento e implementação de ferramentas de apoio à decisão inovadoras para o ordenamento do espaço marítimo em Portugal e Espanha de modo a apoiar a selecção de locais para apoiar os decisores e os programadores durante o processo de licenciamento;
- Desenvolvimento de uma plataforma de partilha de dados que servirá os fornecedpores dos dados, tecnólogos, reguladores e outras partes interessadas neste tipo de informação.
Recolha de amostras de sedimento no centro de testes Bimep, no País Basco, Espanha (Autor AZTI).
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Estudos de biofouling no local de instalação da tecnologia WaveRoller em Peniche, Portugal (Autor WavEC).
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